terça-feira, 31 de outubro de 2017

Gazeteiro de hoje

A busca de audiência
De formas teatrais, divulga
Exposição de cadáveres, estupros,
Pedofilia, assassinato
Em horários errados
Rompe a manhã acaba
Com a plenitude, desvia
Estradas só faz exaltar
A violência.
Atravessa a fronteira
Com depressões, tristeza,
Angustia esquece a
Cultura do seu pais
A arte, bons projetos, boas palestras…
Seja um bom gazeteiro
Divulgue tempestades,
Trovões, relâmpagos
Furacões, terremotos
E não deixe de destacar a paz, a plenitude,
As flores
E um bom cheiro
Que não venha a ser
De um rato
Morto.

Palavras

Senti na pele amargas dores,
E vi as minhas palavras
Como um refúgio…
Não sei se a minha
Vida será lembrada,
Ou se serei uma passagem
Na escrita. Sinto o tormento,
E em mim um vazio,
O chão que fino sinto.
Um falso chão, e palavras
Que não aprecem serem
Vistas. Quero gritar, e a minha
Voz se esgana, e sai sopro
De minhas dores… Sei que
Fui poeta, poeta perdido no
Nada, poeta sem destino,
Poeta que a vida jamais
Soube preservar, não sei
Se viverei a anos, e se serei
Aplaudido pelas minhas palavras.
Um poema não está no espaço
Por está, eles são muito mais
Que uma pessoa, mas
Que custa os sentimentos
Objetivos, e subjetivos
De uma poeta.

Abandono

O teu silêncio
E tua descoberta
Cobre todo o ser
E o mundo,
E um cais de areia
Em sangue,
Um aborto profundo…

Singeleza

Aquário com peixes,
O peixe nada
Em torno das pedras,
E se camufla,
E o garoto escreve
No papel a relação…
A sabedoria do
Peixe, a sabedoria
Da pedra.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Segredo

Armação em lentes Sobre o ofato,
E tudo olha a distância…
O poeta sensível brinca
Com o invisível,
Diante de seus olhos
Real, e muitas
Ficções, que jamais
Será visto na visão
De um humano,
E somente
Do olhar mortal daquele
Poeta, mas em fim imortal
No coração…

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Em um certo dia fui fazer uma visita a Galeria Roberto Alban, para ver uma exposição do artista plástico Almandrade... "Não pude em momento algum deixar de ir prestigiar a obra do meu caro amigo Almandrade, no dia 18 de junho de 2015, e encantar-me com cada uma de suas obras, geométricas, contemporânea, que desperta a curiosidade, muitas das vezes cada obra fazia-me com que buscasse o significado, o que de fato expressava cada obra, que ali estava exposto."

Momento

Numa aventura lancei-me no papel Na perspectiva de encontrá-la Coloquei-me a escrever Palavras soltas como o seu cabelo Ao relento e puras c...