terça-feira, 30 de abril de 2019

Alguns pensamentos e reflexões

O Apartheid também se encontra na religião, as pessoas se separam em religião, cada um com suas crenças criam a censura entre si, dizendo ser uma forma de respeitar uns aos outros, a hipocrisia criada entre os seres que se limitam diante a ilusões que por nossa vez temos de nos submeter, porque já fizeram na gente uma verdadeira lavagem cerebral, desde quando nascemos.
 
 
É muito mais fácil criarem cadeias, criarem um sistema de opressão do que investirem na instrução pública, muito mais fácil prender do que instruir, é muito mais fácil prender um para meter medo no outro, uma sociedade que vive no medo, vitima do estado, pagadora de imposto, para o sustento do governo.
 
Vai chegar um tempo que o professor não vai ter o direito de respirar dentro da sala de aula, porque para o governo ele não tem de opinar, não tem que instigar os alunos a pensar, questionar, debater, organizar, desenvolver... o professor em sua condição de educador, sempre foi desvalorizado pelo governo, que quer impor o quê o professor deve fazer ou não, na sala de aula.
 
Um governo que não valoriza e respeita a cultura e a arte do seu próprio país, jamais vai respeitar e valorizar o povo, que muito o idolatra.
 
Pregar o amor
É quebrar o preconceito
E abrir o coração para o mundo.





sexta-feira, 12 de abril de 2019

Onde está o teu corpo

Ao sentir o teu corpo perto do meu
Senti calor.
Olhei nos teus olhos,
Ganhei confiança
Nessa noite serena me apaixonei…
Ao sentir teu corpo perto do meu
Comecei a te admirar
Observei tua boca,
olhos,
orelhas,
nariz…

De cima a baixo 
Começo quase sem fim…
Porque em um certo dia,
Não cheguei a ver nem os teus pés.

Mas onde esta o teu corpo
Que estava perto de mim?

Sobre o livro: Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil

   O livro "Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil", foi publicado como uma forma de levar aos leitores sobre Antônio Fernandes Mendes, uma das vítimas da ditadura militar e civil, no Ceará. Antônio Fernandes Mendes, nasceu em Quixeramobim, em 1936, foi anarquista, fitoterapeuta, conhecedor das ervas medicinais, cordelista e autodidata, é o clã de Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro).
   
     No livro "Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil" pode ser encontrado a biografia dele e algumas perguntas que o tenho feito, perguntas essas que ele tem respondido, sem quaisquer tipo de restrição. Antônio Fernandes Mendes falou sobre a sêca no Ceará, e sobre a instalação de duas bases aéreas, que convocava os jovens para o auge da guerra, livros que foram queimados e livros que foram enterrados e perdidos pela água da churra e sobre a importância de uma biblioteca e da leitura.
 
    Antônio Fernandes Mendes viveu numa forma clandestina, ajudou diversos senhores de idade a aprender ler, fazendo uso do método Paulo Freire, método este que era proibido naquela época. Criou e fundou diversos sindicatos, de forma clandestina, visando ajudar os trabalhadores, que trabalhavam no campo. Recebeu a notícia de que a polícia estava atrás dele, fugiu para a casa de um dos irmãos, onde passou alguns dias.

    Na Bahia, criou junto com a comunidade o projeto "Horta Natureza", este projeto ficou conhecido depois como ISVA (Instituto Socioambiental do Bairro de Valéria), onde também se encontrava a biblioteca do bairro (Biblioteca Comunitária do Bairro de Valéria Prof José Oiticica) e o cineclube do bairro, onde passava diversos filmes educativos, deu palestras em lugares públicos e privados.

  Tenho o costume de dizer que o livro "Meu Amigo Antônio Por Entre a Ditadura Militar e Civil", também foi publicado de uma forma clandestina, porque, não tive a ajuda de editores e revisores para publicá-lo, editei, criei a capa, e publiquei de forma independente, e quem sabe assim possa aparecer oportunidades de publicar novas edições, levando a diante a história de um grande mestre, que foi o Antônio Fernandes Mendes.
Eduardo Nunes (professor da Uneb) fala sobre a vinda do Foucault, na Bahia, para fazer uma palestra na UFBA, e sobre o pouco anunciado de sua vinda nos principais jornais. Nessa época quem tem anunciado foi uma revista anarquista chamada Barbárie. Neste vídeo você vai conhecer um pouco da história do anarquismo na Bahia, o surgimento de alguns jornais e revistas daquela época, como por exemplo jornal O Inimigo do Rei.


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Todo ser humano deveria ter o direito de escolha à vida

Nada pior do que o sofrimento, o sofrimento é capaz de levar o ser a fazer coisas que menos imagina, quem sabe ao suicídio, a morte como uma forma de “descanso profundo”. Falar sobre a eutanásia, é necessário, todo ser humano deveria ter o direito de escolher se quer viver ou morrer.
Rubem Alves, foi um dos únicos escritores que eu vi abordar sobre a eutanásia, e ele abriu a interrogação, do porquê, que um ser humano, não tem o direito de escolha à vida.
Hoje eu leio o noticiário em que um senhor de idade ajudou a esposa a fazer a própria eutanásia, ela sofria de uma esclerose múltipla, esse foi o caso de Ángel Hernández e María José Carrasco. Com certeza não foi uma decisão fácil para eles, Maria José Carrasco não queria mais viver, diante a cada situação, a dor, diante ao sofrimento, e quem ama sente, com certeza foi uma decisão difícil até mesmo para o Ángel Hernández.
E tudo isso faz com que seja aberto uma discussão sobre a eutanásia, diante a muita gente que sofre de doenças incuráveis, pessoas vegetando no leito de um hospital… É algo que jamais vou querer para a minha própria vida, e algo que ser humano algum quer para si mesmo. Nada pior do que o sofrimento, saber que esse sofrimento não vai passar é pior ainda, e a escolha? É a morte, porque não há mais sentido de continuar vivendo.
A escolha foi de ambos, um momento que todos sofrem, e sabem que é o que tinha de ser feito, escolha também dolorosa. E a eutanasia é morrer, sem sentir dor, é dar o fim a vida, um basta para todo o sofrimento causado por uma doença ou mais.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Antônio Fernandes Mendes (Quixeramobim/CE, 1936 - 2015, Salvador), ensinava diversos senhores de idade, camponeses, através do uso do método Paulo Freire. Negar que houve no Brasil uma ditadura militar, é querer enganar a sociedade, e camuflar a história, a censura bateu na porta de milhares de pessoas, não porque elas eram comunistas, e sim, porque essas pessoas lutaram pelos seus direitos, em diversas formas. A alfabetização foi uma das grandes formas de abrir os olhos da sociedade, para que ela lute contra o sistema daquela época. Antônio Fernandes Mendes, teve diversos livros de cordéis queimados, alguns dos livros que ele enterrou foram perdidos com a água da chuva, que molhou e danificou os livros. Livros da Revolução Francesa, Revolução Espanhola, livros sobre comunismo, marxismo, anarquismo, dentre outos, eram apreendidos e até queimado pelos militares daquela época. Em umas das perguntas que eu tenho feito a Antônio, ele fala também da formação de duas bases aéreas no Ceará, que convocava os jovens para o auge da guerra. Ajudou a criar diversos sindicatos no Ceará, devido a ditadura militar e civil, ele teve de fugir da própria terra natal, para São Paulo, e foi descendo para o nordeste brasileiro, falecendo aqui na Bahia em 2015. Aqui na Bahia, fundou junto com a comunidade o projeto "Horta Natureza", ao longo do tempo o local foi ficando conhecido como ISVA (Instituto Socioambiental do Bairro de Valéria), nesse mesmo espaço foi criado a biblioteca do bairro (Biblioteca Comunitária do Bairro de Valeria Prof José Oiticica) e o cineclube do bairro, onde passava filmes sobre a vida e a obra do Charles Chaplin, e diversos filmes educativos. Antônio Fernandes Mendes, foi um conhecedor profundo das ervas medicinais, autodidata, carregava dentro de si uma grande biblioteca, dominava sobre diversos assuntos. Deu diversas palestras nas universidades federais, escolas públicas e privadas, aqui na Bahia. Hoje em dia diversas pessoas vem querendo desvalorizar esse grande mestre que foi o Paulo Freire, sendo que ele foi uma das grandes inspirações para a alfabetização brasileira, libertário, patrono da educação brasileira. Temos muito conhecer e beber das obras do Paulo Freire, muitos que dizem que faz uso do método Paulo Freire, não vem fazendo da forma devido (isso é o que tem de ser questionado). Para Antônio, os primeiros professores de uma criança é o pai e a mãe, que ensina a falar as primeiras palavras (papai, mamãe, gato, cachorro, pá, cadeira...). Que matemos a nossa própria ignorância de cada dia!
Estamos diante a um governo esquizofrênico, que diz que quer acabar com o socialismo e o comunismo no Brasil. Quando a gente entra na história sobre o nazismo, fascismo, sobre as grandes revoluções, revoltas populares, descobrimos que mataram diversas pessoas, e não apenas comunistas, como muitos querem pregar, mataram diversos operários, camponeses, trabalhadores, se parte da sociedade chegou a pegar arma para se defender, foi porque não tinha mais para onde correr, diante a um regime autoritário, nem todo guerrilheiro são o demônioda sociedade. Vemos exemplos de governos perversos, que matou até gente da própria confiança, por não querer perder o poder, é a esquizofrenia, que se encontra dentro de todo tirano, que quer mandar e desmandar, que quer ter voz. A educaçãoo pública, se encontra ameaçada hoje em dia, se já foi pior, hoje vem piorando mais ainda. Quem quer pregar a escola sem partido, quer implantar a própria ideologia, e a escola por sua vez tem de ser livre, aberto a todo tipo de estudo, debate, discursão. Se os ministérios já foi ruim, hoje se encontra pior, até porque colocaram pessoa incompetentes, para assumir cada cargo, uniram pastas, dizendo reduzir gastos do governo, a cultura e a arte se encontra ameaçada também. Hoje em dia, temos um parte da sociedade que se diz contra a Lei Rouanet, e sequer sabe o que venha a ser. Quais comunistas eles matavam na ditadura, na guerra?... Os que lutavam pelos seus direitos, artistas, jornalistas, a classe operária, os trabalhadores. A sociedade precisa estudar mais sobre as grandes greves gerais que já tem acontecido tanto no Brasil, quanto fora do Brasil, estudar sobre as revoltas populares, o que de fato tem sido a ditadura militar, causas e consequências.

Momento

Numa aventura lancei-me no papel Na perspectiva de encontrá-la Coloquei-me a escrever Palavras soltas como o seu cabelo Ao relento e puras c...